Transporte público: vereadores da Melhor Idade constatam na prática as condições da prestação deste serviço em Ubá

Câmara da Melhor Idade verifica se transporte público coletivo da cidade está preparado para atender os usuários, em especial idosos e demais pessoas com mobilidade reduzida.
Transporte público: vereadores da Melhor Idade constatam na prática as condições da prestação deste serviço em Ubá

Usuários comentam sobre o serviço de transporte público

Os integrantes do projeto Câmara da Melhor Idade (CMI) se reuniram nesta quarta-feira (21) para observar, na prática, se o serviço de transporte público coletivo da cidade está preparado para atender os usuários, em especial idosos e demais pessoas com mobilidade reduzida.

Dirigiram-se ao ponto de ônibus mais próximo da Câmara Municipal de Ubá, localizado na Rua Monsenhor Paiva Campos. Pelo caminho, já foram encontrados vários obstáculos à acessibilidade, experimentados pelo vereador da Melhor Idade, Roberto Garcia, que é cadeirante: calçadas irregulares e esburacadas, postes de iluminação pública mal localizados.

Chegando ao ponto, os vereadores da CMI conversaram com os usuários que também estavam à espera de ônibus. Eles reclamaram da precariedade do banco disponibilizado no local, que não tem encosto e o próprio assento é estreito, não oferecendo condições de segurança, tampouco conforto.

Em seguida, de forma aleatória, sinalizaram ao primeiro ônibus que passou, mas não tiveram como entrar devido à ausência do elevador para cadeirantes no veículo. Já o próximo ônibus contava com o elevador, mas este estava com defeito. Além disso, para acessar a entrada do ônibus, outra dificuldade se apresentou: não havia rampa na calçada.

Cadeirante idoso enfrenta dificuldades para entrar no ônibus

Pela inoperância do elevador, o Sr. Roberto Garcia teve que ser auxiliado, tendo ele, em sua cadeira, sido levantado e colocado no veículo pelo motorista e outro usuário que se dispôs a ajudar. Os demais vereadores da CMI também tomaram o mesmo ônibus, e o acesso foi lento devido ao motorista ter também que exercer a função de cobrador/trocador. Eles observaram que os assentos não contavam com cinto de segurança e alguns deles tinham o estofado bem desgastado.

No trajeto, a vereadora da CMI, Idiacuana Graciana, entrevistou alguns passageiros sobre o transporte coletivo local. Todos destacaram inúmeros problemas relacionados ao serviço, como atrasos frequentes, distância excessiva entre os pontos de parada, dificuldades do motorista para exercer a dupla função de guiar o veículo e cobrar as passagens, e superlotação dos ônibus nos horários de pico, fazendo com que muitos viajem em pé. Destacaram, ainda, que apesar das más condições, a tarifa foi aumentada de R$ 2,60 para R$ 2,90 a partir deste mês.

Passageiros viajam em pé no ônibus lotado

Com base na experiência que vivenciaram, os membros do projeto pretendem apresentar aos vereadores da Câmara Municipal de Ubá proposições visando à melhoria da qualidade do serviço de transporte público coletivo prestado no município.

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registrado em:
Tadeu Luiz Pereira abreu
Tadeu Luiz Pereira abreu disse:
29/11/2019 18h58
Qual o tempo de vida útil dos ônibus urbano de uba mg ?
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