COVID-19 Município implanta serviço socioassistencial contra a doença

A Prefeitura de Ubá, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, deu início ao Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e Emergências, destinado a famílias e indivíduos que se encontrem em situação de rua, desabrigados, desalojados, em situação de imigração ou que necessitem do isolamento social, para serem atendidos pelas Unidades de Acolhimento Institucional da cidade, considerando o Decreto Municipal nº 6.382, de 29 de abril de 2020, que declara Estado de Calamidade Pública no Município de Ubá.

Desde o dia 13 de julho, pessoas em situação de rua que, mediante atendimento da Equipe de Abordagem Social, assinaram um termo de aceitação, passaram a ser atendidas pelo serviço. O contrário ocorreu para aqueles que não optaram: assinaram um termo pela não aceitação. O objetivo é garantir a oferta do serviço a todos àqueles identificados pela equipe da Proteção Social Especial. Uma vez instalados no centro de acolhimento, os usuários ficam separados em dois grupos: aqueles que necessitam de condições adequadas de alojamento, isolamento, alimentação, higiene e apresentam outras demandas de proteção quanto ao Coronavírus; e aqueles que serão encaminhados aos serviços de institucionalização e precisam ficar isolados pelo período devido.

A oferta do serviço ocorre em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, que faz o acompanhamento individual de cada usuário e os encaminha para os atendimentos pertinentes a cada caso, além de orientar a equipe de trabalho quanto às normas técnicas e orientações sobre serviços de atendimento e assistência à população em situação de rua; desinfecção do ambiente durante a pandemia; orientações da vigilância sanitária sobre medidas de prevenção e controle de casos de Covid-19 em instituições e serviços de acolhimento, entre outros.

A capacidade estrutural do local permite atender até 10 pessoas para isolamento e até 80 para acolhimento.  A equipe de acompanhamento é formada por assistente social, cuidador social, técnico de enfermagem, auxiliar de serviços gerais, cozinheiro, motorista e vigilante, além de contar com suporte técnico, coordenação e gerência da equipe da Casa Cidadã (Serviço de Acolhimento para População em Situação de Rua). Os usuários são encaminhados por meio dos equipamentos e instituições de assistência social do município.

“A previsão de oferta do serviço é pelo período em que estiver decretado o estado de calamidade pública do município, no momento previsto até 31 de dezembro de 2020. Porém, a execução das ações socioassistenciais poderá se estender após esse prazo, por meio de um processo gradativo de desmobilização, na medida em que for superada a situação decorrente da Covid-19, de modo a prevenir a brusca interrupção do atendimento, evitando danos e maiores prejuízos aos indivíduos e às famílias atendidos”, explica o secretário de Desenvolvimento Social, Vinícius Gravina.

 

*Com informações da PMU

 

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